Notícias locais

15 de maio de 2024

Encontro regional sobre desafios do setor varejista reúne setores do comércio em Venceslau.


Nesta quarta-feira, 15, o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomercio) do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) promoveram em Presidente Venceslau encontro para discutir as demandas e os desafios enfrentados pelos setores do Comércio e dos Serviços na região. O evento reuniu na parte da manhã representantes dos sindicatos que compõem a Câmara Regional Oeste do Conselho do Comércio Varejista (CCV) da Federação. Estiveram presentes o presidente executivo da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior, que fez a abertura ao lado do presidente do Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista, Guido Denippotti (anfitrião), além do assessor econômico Jaime Vasconcellos, que fez um relato sobre a conjuntura inflacionária, e do assessor jurídico Paulo Igor, que discorreu sobre os crimes que afetam o varejo, físicos e digitais.
Além do Sincomercio Pontal do Paranapanema, estiveram presentes representantes de dez sindicatos do Comércio Varejista pertencentes à Câmara Regional Oeste: Ourinhos, Marília, Tupã, Presidente Prudente, Assis, Palmital, Adamantina, Osvaldo Cruz, Andradina e Lucélia.
Importante para o cenário empresarial da região, o encontro proporcionou um espaço para a troca ideias e a busca por soluções conjuntas sempre com foco no fortalecimento do setor e na melhoria do ambiente de negócios do varejo local.

Impactos da falta de segurança sobre o varejo

Dentre outros temas do encontro, o destaque foi a questão da segurança pública. O tema é o que mais preocupa o empresariado paulista, juntamente com a falta de mão de obra qualificada.
A Federação calcula que as empresas gastam, diretamente, quase R$ 60 bilhões ao ano com segurança — enquanto, indiretamente, o custo social gira em torno de R$ 200 bilhões, investidos em câmeras de segurança, seguros, escolta armada, carros blindados, entre outros, que inflam os preços praticados pelo Comércio e pelos Serviços. O ônus recai sobre os consumidores. Considerando os impactos sobre os negócios, cada consumidor paulista acaba pagando, em média, R$ 1,36 mil ao ano em custos diretos e R$ 4,54 mil em gastos indiretos, em valores que se entremeiam nos preços dos produtos e serviços consumidos.
Destaque também foi a apresentação sobre o atual cenário da inflação no Brasil, por Jaime Vasconcellos. Além de detalhar as tendências desse importante indicador macroeconômico, a palestra apontou os subsídios técnicos aos sindicatos mediante projeções, prevendo a trajetória inflacionária para o processo de negociações coletivas referente ao período 2024/2025, agora com agravante das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, que devem impactar ainda mais o processo inflacionário no país.

Voltar para Notícias

parceiros