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15 de janeiro de 2019Mercado no varejo paulista cria empregos formais pelo quarto mês seguido
Em novembro, o comércio varejista no Estado de São Paulo abriu novos postos de trabalho pelo quarto mês consecutivo. No período, foram criados 23.453 empregos formais, resultado de 88.233 admissões contra 64.780 desligamentos. Foi o segundo melhor saldo para novembro desde 2012.
Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.097.783 vínculos empregatícios, leve alta de 0,5% em relação a novembro do ano passado. No acumulado de 12 meses, o saldo também foi positivo (9.499 vagas).
Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), realizada mensalmente pela Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista, com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
No comparativo anual, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (2,4%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,7%). Por outro lado, os setores de lojas de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,1%), outras atividades e materiais de construção (ambos com -0,5%) sofreram as maiores quedas na mesma base comparativa.
Conforme o Sincomércio, o desempenho do mês de novembro é o mais positivo do mercado de trabalho no comércio varejista, em decorrência do aumento do quadro funcional para o Natal, principal data do setor – o que ocorreu de forma mais positiva do que o aguardado. Esperava-se que a geração de vagas no mês ficasse entre 15 e 18 mil postos de trabalho (o saldo foi de mais de 23 mil novos vínculos).
Para a entidade, as definições do campo político, aliado a inflação mais baixa, juros baixos, confiança se elevando e desemprego diminuindo, fez com que o consumo das famílias voltasse a se inflar. Com isso, o desempenho das receitas dos estabelecimentos comerciais cresceu e garantiu a continuidade da geração de emprego no varejo paulista, ainda que de forma tímida em relação às mais de 106 mil vagas perdidas em 2015 e 2016 (juntos), mas mais acelerada do que o esperado.